sábado, 17 de outubro de 2009

Crise de 1929 e Grande Depressão - Pesquisa dos Alunos

· Falência Múltipla


Em 1929, os Estados Unidos (EUA) mergulharam numa crise econômica que se espalharia por quase todo o mundo na década seguinte, o que levou a Grande Depressão. O choque obrigou os paises a aumentar a intervenção estatal na economia.

· Antecedentes

Após a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiram a hegemonia econômica do planeta. O aumento da produção industrial e a melhora do poder aquisitivo da população provocaram uma explosão de consumo. Os investidores, atraídos pela expansão das empresas, tomavam empréstimos bancários para comprar ações (títulos que representam o capital das empresas) e revendê-las com lucro. Esse processo especulativo fez com que, de 1925 a 1929, o valor total das ações negociadas subisse de 27 bilhões para 87 bilhões de dólares.
Porem, o consumo não acompanhou o crescimento da produtividade. Além disso, as nações européias já estavam se recuperando da guerra, e agora suas exportações competiam com as norte-americanas. O resultado foi à formação de enormes excedentes nos EUA. O preço dos produtos começou a baixar, cresceu o desemprego e grandes empresas faliram. Ai ficou evidente que as ações estavam sendo negociadas a valores muito acima dos reais. Os acionistas alarmados com a situação das empresas procuram vender todos os títulos na bolsa.

· Crash

Com muita gente querendo vender ações e poucas pessoas querendo comprá-las, elas se desvalorizaram. A situação chegou ao extremo em 24 de outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, quando a imensa oferta de títulos na bolsa de Nova York fez seus preços despencarem vertiginosamente. O episódio ficou conhecido como crash, crack ou quebra da Bolsa de Nova York.
Vários investidores ficaram pobres da noite para o dia. Nos anos seguintes milhares de bancos e empresas faliram. A redução dos salários chegou a 60% em 1932. A baixa do preço de matérias primas e a diminuição das exportações e dos créditos norte-americanos a outros paises espalharam a crise por varias nações. No Reino Unido e na Alemanha, por exemplo, o desemprego chegou a 25% em 1932.

· New Deal

Diagnosticou-se que a causa da crise era o liberalismo econômico: a quebra da bolsa ocorrera porque faltavam freios econômicos influenciado pelas idéias do economista inglês John Keynes, segundo os quais o Estado deve intervir pontualmente na economia o presidente norte-americano Franklin Roosevelt deu inicio em 1933, a um programa de reformas: o New Deal (Novo Acordo).
Roosevelt criou mecanismos de controle de crédito e um banco para financiar as exportações. Fixou salários mínimos, limite a jornada de trabalho e ampliou a previdência social. Construiu várias obras públicas contratando operários em frentes de trabalho, o que ajudou a dinamizar a economia. Em 1937, o número de desempregados havia sido reduzido quase à metade, à renda nacional crescera 70% e produção industrial, 64%. Porém, a crise no país só foi totalmente sanada na Segunda Guerra Mundial quando aumentaria a intervenção estatal se intensificariam as exportações.
Na Europa, surgiram as políticas de bem estar social, nas quais o Estado se compromete a oferecer garantias trabalhistas e viços com educação e saúde a população. Mas a crise também estimularia o surgimento de regimes extremistas, como o nazismo e o fascismo.

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